terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Música na Liturgia

Por que não cantar aquela música antiga, ou aquela música bonita, essas são perguntas que muitos fazem nas celebrações, mas temos que seguir um rito da liturgia de acordo com o evangelho.
Os cantos e as músicas desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por estarem intimamente ligadas à ação litúrgica, seguindo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e as manifestações dos fiéis.
O documento da CNBB sobre a música na liturgia (estudos n. 79) lembra que "o canto cria comunidade, liga as pessoas entre si, mais eficazmente os põe em sintonia com o mistério de Deus". Sem música a liturgia é um corpo sem alma. O canto anima (dá alma), cria o clima, ajuda a rezar, interioriza, o povo demonstra sua fé, seu amor e gratidão a Deus por meio do canto. A igreja nos ensina que não podemos nos contentar em cantar na liturgia, mas sim devemos cantar a liturgia.
Canto litúrgico está em função da celebração litúrgica e por isso, está sujeita às normas da liturgia. Nem todo canto religioso é litúrgico.
É muito importante que toda a comunidade cante as músicas, pois os músicos não devem fazer show na celebração e sim ajudar a comunidade a cantar.
André Luiz de Oliveira
Pastoral da música

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